Contos gay cnn

Ao tentar descobrir mais sobre a morte do amigo, ele esbarra nas figuras políticas e religiosas que comandam a cidade, e começa a ter visões que parecem querer transmitir algum tipo de mensagem a ele.

2. O vestibular da Unicamp pede a leitura de seis textos: “Diálogo”, “Além do Ponto”, “Terça-Feira Gorda”, “Pêra, Uva ou Maçã?”, “O Dia em que Júpiter Encontrou Saturno” e “Aqueles Dois”.

Os contos tratam do combate à repressão e têm como pano de fundo relações afetivas em um período marcado pelo início do processo de redemocratização do país.

Outros livros famosos do escritor são “O Ovo Apunhalado” (1975), também de contos, e “Onde Andará Dulce Veiga?” (1990).

Ele também se exilou por um ano na Europa no início dos anos 1970 e morou em vários países, como Inglaterra e França. Ele vivia com os pais, em Porto Alegre, e se dedicava à jardinagem.

Contos confessionais

Com 18 contos divididos em três partes, o livro “Morangos Mofados” é considerado a obra-prima de Caio Fernando Abreu pelo tom poético e confessional.

Não há reportagens ou processos de quando Cristiane foi vítima de pedofilia na prostituição. História do Movimento LGBT no Brasil

Editado pelos pesquisadores James N. Green, Marcio Caetano, Marisa Fernandes e Renan Quinalha, este livro, lançado pela Alameda Editorial em 2018, apresenta textos que abordam o processo de transição do Brasil, da ditadura para a democracia, período marcado por uma crescente busca de visibilidade e cidadania e também quando o movimento LGBT+ passa a usar esta sigla.

Pretende-se traçar um panorama interdisciplinar dos 40 anos do movimento LGBT+ brasileiro.

2.

Entre as leituras obrigatórias para os vestibulares, vem se tornando cada vez mais comum a presença de nomes ligados à comunidade LGBT+ como forma de valorizar uma literatura mais diversa e inclusiva.

É o caso de Caio Fernando Abreu (1948-1996), autor gaúcho cujo livro de contos “Morangos Mofados”, de 1982, consta na lista do Vestibular 2026 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

As duas estabelecem uma relação profissional e a jovem passa a cultivar seus sentimentos platonicamente e seguir a chefe aonde for, enquanto K. tenta afastá-la desse destino.

5. "A gente dá certo", de Pedro Poeira (Editora Nacional)

Com uma leitura mais leve para o público infantojuvenil, o livro nos apresenta a história de Caetano e sua relação com a avó Cecília, sua pessoa favorita desde que ele era criança.

Durante o primeiro Natal após a morte de seu avô, ele ouve os pais falando sobre mandar a avó para uma comunidade de idosos.

Escrito por quatro autores, cada um fica responsável por um núcleo da história, que retrata uma distopia, mas é repleta de representatividade.

8. "O Quarto de Giovanni", de James Baldwin (Companhia das Letras)

Lançado em 1956, o livro de James Baldwin é um clássico da literatura LGBTQIA+.

O livro é descrito na sinopse como "uma carta de um filho para uma mãe que não sabe ler".

O narrador -- apelidado carinhosamente de Cachorrinho -- decide escrever uma carta para a própria mãe quando chega perto dos trinta anos. Imprensa Gay no Brasil

Escrito pela jornalista e pesquisadora Flávia Péret, o livro "Imprensa gay no Brasil", editado pela Publifolha, reconstrói quase meio século de história da imprensa homossexual no país.

Apenas nos anos 1960, revistas abertamente homossexuais começaram a ser feitas e distribuídas de mão em mão, em círculos restritos do país.

Nos acompanhamos a história de David, um jovem americano que está em Paris esperando a chegada de sua namorada, Hella, que pondera se deveria ou não se casar com David.

Em meio aos bares de Paris, David conhece Giovanni, um garçom italiano pelo qual se vê apaixonado e com quem logo estabelece um relacionamento.

O livro ainda faz refletir sobre como os personagens LGBTQIA+ não estão isentos de serem machistas ou de reproduzirem outros preconceitos em sua própria vida.

3.

Ele sistematiza anos de estudos e elaborações em torno da temática da diversidade sexual e de gênero neste livro.

4. A literatura LGBTQIA+ tem conquistado cada vez mais fãs e mais destaque -- com muitos livros ganhando adaptações para o audiovisual inclusive.

Mas além dos já bem conhecidos "Vermelho, Branco e Sangue Azul", da Casey McQuiston, "Heartstopper", da Alice Oseman ou "Os Sete Maridos de Evelyn Hugo", da Taylor Jenkins Reid, existem muitos outros livros que trazem representatividade em histórias que vão do romance ao suspense até o drama.

A CNN fez uma lista de 10 livros LGBTQIA+ para você conhecer em 2024 -- com obras de diversas épocas, personagens gringos e outros muito brasileiros, histórias de suspense, de mistério, de superação e, claro, de amor.

1.

"Sobre a terra somos belos por um instante", de Ocean Vuong (Rocco)

Mais conhecido por sua poesia, este é o primeiro romance do autor vietnamita. Devassos no Paraíso: a Homossexualidade no Brasil, da Colônia à Atualidade

Escrito João Silvério Trevisan (Autor) e lançado pela primeira vez em 1986 (mas atualizado quatro vezes, com última versão em 2018, pela editora Objetiva), "Devassos no Paraíso" é um livro definido como o "mais completo sobre a história da homossexualidade brasileira".

Em diálogo teórico com produções do cinema, teatro, direito, da política, história, medicina, psicologia, literatura, das artes plásticas etc,  —, Trevisan apresenta um estudo pioneiro sobre a homoafetividade no Brasil.

3.

"Redemoinho em Dia Quente", de Jarid Arraes (Alfaguara)

O livro de Jarid Arraes -- vencedor do prêmio APCA -- é uma coletânea de contos que retratam diferentes e diversas mulheres da região do Cariri, no Ceará.

Com contos que misturam realismo, fantasia e crítica social, podemos conhecer e mergulhar no cotidiano e na privacidade de mulheres jovens, velhas, bissexuais, lésbicas, transsexuais, cada qual com suas singularidades.

4.

Contra a Moral e os Bons Costumes: a Ditadura e a Repressão à Comunidade LGBT

Mais uma obra de Renan Quinalha, este livro, lançado em 2021 pela Companhia das Letras, visa "mergular" no período mais sombrio da história recente do Brasil para revelar as políticas morais que fundamentam a repressão aos grupos LGBT+.

"Contra a Moral e os Bons Costumes" fala das políticas sexuais da ditadura civil-militar brasileira, abordando o controle moral violento e repressivo direcionado aos grupos LGBT+ pelo aparato militar.